domingo, 22 de julho de 2012

Alienada, eu? Escolhendo minha realidade


Minha mãe, preocupada comigo, me lembra de vez em quando que o mundo aí fora está perigoso, que temos que tomar cuidado com a violência, com os assaltos, que eu, Silvia, NÃO VEJO AS NOTÍCIAS, que acho que a vida é  cor de rosa e ando por aí com a cabeça nas nuvens dirigindo meu carro, que tenho que olhar em volta pois há muito perigo. Tudo isso é coisa de mãe, mesmo com uma filha já bem grandona como eu. Beijos, mãe! Em parte, ela tem razão e tenho me empenhado em estar mais atenta na rua, porém, conto bastante com o anjão da guarda e... NÃO abro mão de ser, de uns anos para cá, uma ALIENADA ASSUMIDA. E o que é isso, afinal?  

Não faço yoga nem sou vegetariana, admiro quem faz e é, então preciso fazer alguma coisa boa para o planeta, além de separar o lixo reciclável. Optei, e a cada dia tenho que renovar meus votos, em me ALIENAR da mídia com as notícias de violência, massacres, catástrofes e afins... como por exemplo a política. Deixo para outras pessoas fazerem a função de cuidar disso tudo. Mas pensam que é moleza se manter alienada? Não é não, requer determinação! E gera polêmica, pois as outras pessoas estranham, me questionam ou pensam: coitada, ela até é inteligente e capaz, mas não tem a mínima idéia do que acontece no mundo!

Eu sei sim, POR CIMA, tenho que abrir aquela primeira página da internet no Ig, Terra, etc. e nem sempre dá para escapar da avalanche de notícias, pois os olhos enxergam, né? E também tenho aquela curiosidade mórbida do ser humano sobre o mal, o sórdido e também o lado da empatia quando acontece uma tragédia e morrem inocentes. Sim, sei que houve essa tragédia do cinema esta semana, infelizmente até me inspirei no meu aborrecimento por aquilo tudo para falar aqui no blog sobre o contrário do que gosto de falar, que é o BEM.


Meus sentimentos são iguais aos de todos, mas quando disse que renovo meus votos de ALIENADA ASSUMIDA significa que a todo momento eu, e vocês, temos oportunidade de nos impressionar pelas negatividades da vida, temos oportunidade de criticar os outros e também de nos compadecer tanto com o sofrimento alheio a ponto de prejudicar o nosso próprio dia. Então eu crio uma distância proposital ou mudo de assunto quando o grupo está falando do mal, do mal, do mal. Vou saindo de fininho na minha cabeça, para não me IMPRESSIONAR (gerar uma impressão negativa no meu sistema de crenças).

Exemplo prático sobre como procuro me comportar (requer atenção e prática para pegar o jeito): outro dia no vestiário da academia, as queridas colegas começaram a falar sobre o tema assalto e lógico que eu ouvi, pois os ouvidos também estão operantes, que bom. O assunto começou pois uma colega estava alertando a todas, com a melhor das intenções e agradeço, pois numa determinada rua aqui da zona sul, perto da onde circulamos sempre, está havendo uma onda de assaltos relâmpagos, próximo de uma "pacata" praça.  Todas comentaram a respeito e aí a conversa passou a girar sobre outros assaltos e outros "causos" que aconteceram com uma ou outra. E o assunto foi crescendo: perigo, cuidado, insegurança, medo! Só de ler aqui já dá um friozinho na barriga, né?

Essa é a IMPRESSÃO que nosso corpo e sistema vai registrando: vulnerabilidade.  Tentei MUDAR o assunto, mas não deu, havia empolgação natural e indiganação. Então, nesse momento começo a bloquear o entorno e conversar comigo mesma, me ALIENANDO daquela energia dominante de medo: registrei a informação, cuidado naquela rua, que bom saber dessa dica, mas agora vou me abstrair, pensar na minha vidinha boa e... sair correndo assim que conseguir terminar de me vestir. As moças e senhoras continuaram lá e eu puxei o meu carro, literalmente!

Gasparetto, num dos vários cursos que fiz com ele, ou em um cd, falou mais o menos o seguinte e quando ouvi anos atrás fiquei chocada: "vejo um acidente de trânsito, alguém caído na calçada, já está sendo socorrido, então QUE BOM QUE NÃO FOI COMIGO! Uau, essa foi forte, mas agora, depois de estudar muito com ele e com Claudia Giovani e Abraham-Hicks sobre LEI DA ATRAÇÃO, também penso QUE BOM QUE NÃO FOI COMIGO! Coloquei isso aqui para dar uma chocada em vocês também, pois é assim que nossa mente começa a sair do modo automático e começamos a questionar algo as coisas.


Sei que a vida é impermanente e não escaparei da morte, mas vamos viver com qualidade na nossa mente, escolhendo em que focar sem pensamento e sentimento. Isso reflete na nossa REALIDADE, você percebe aos poucos que tem sorte, que com você acontecem menos acidentes, que seus aparelhos eletrônicos, dentes e carro quebram menos que de outras pessoas, que tem menos resfriados. Não é que não acontece nada negativo, mas tudo flui mais fácil, mais em sintonia com seus desejos. Pense AGORA em coisas boas e sinta como seu corpo sinaliza o bem estar, sua respiração até se espande naturalmente.

Caramba, que libertação ter a consciência tranquila e a mente aberta, saindo cada vez mais do esteriótipo e das crenças que aprendemos desde a infância de ter pena dos outros, de sofrer pelos outros, de morrer de culpa pelo outro. Dá muito trabalho também ir se libertando, pois você é testado sempre, te chamam de alienada e até de sem coração. Adoro, podem chamar! Se eu cair com o outro não posso ajudar, se eu me IMPREGNAR e INTOXICAR com o mal, como posso irradiar boas vibrações e ajudar meus clientes no consultório nas suas dificuldades, fazer uma palhaçada bem ridícula para os outros rirem e divulgar informações sobre o que GOSTO?

Boa música, boa amizade, boa espiritualidade, boas técnicas curativas, boas iniciativas do bem. No Facebook, por exemplo, está acontecendo uma conexão maravilhosa de informações do bem, o que gera um vórtice grande de energia positiva. Experimente, SE LIGUE NO BEM HOJE! Não precisa radicalizar na ALIENAÇÃO, essse mecanismo é bom para mim, mas outras pessoas podem nem precisar dele. Faça do seu jeito! Para finalizar, segue texto de Abraham-Hicks, na íntegra, só copiando o trabalho esmerado da querida Claudia Giovani, no site http://www.freewebs.com/vidafacil/, onde sempre busco força e inspiração:

"Queremos que você desfrute da experiência contrastante, assim como desfruta de um buffet contrastante. E desejamos que alcance o lugar onde, quando estiver frente a um buffet que tem tanto o que você gosta de comer, bem como algo que não gosta de comer, não se sinta frustrado porque há coisas que não quer comer. Não se sinta obrigado a colocá-las em seu prato e comê-las; apenas escolha as coisas que gosta. E no Universo do pensamento é igual. Você pode escolher nele as coisas que o agradam."
Abraham-Hicks, Salt Lake City, UT - 29/jun/02 - Trad. de Claudia Giovani/09

Nenhum comentário:

Postar um comentário